Há por aí muitos vivos mortos
Pessoas que vivem a vida do outro
Pessoas que não riem e se incomodam com o riso do outro
Pessoas que soberbamente pensam que são melhores que os outros
Pessoas que acumulam rancores, desilusões e frustrações
Pessoas que reclamam de tudo e de todos
Que disseminam sua revolta, seu veneno interior
Que se incomodam com a alegria do outro
Que não perdoam, pessoas que não sabem o que é compaixão
Que não enxergam que a sua maldade machuca pessoas

Pessoas que não percebem que o mal que elas nutrem dentro de si
Vai aos poucos degenerando a sua alma,
Empobrecendo o seu espírito
Pessoas que não percebem que elas não vivem
Perambulam pela vida
Tristes vivos mortos....
Ainda dá tempo de mudar.  
   Salvador, 09de setembro de 2018